domingo, 17 de junho de 2007

Batizada a plataforma P-52 da Petrobras

Símbolo da campanha eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e primeira plataforma de petróleo a ser construída com conteúdo nacional mínimo, a P-52 custou à Petrobras cerca de 20% a mais do que o estimado no início da obra. Segundo o gerente-executivo de engenharia da estatal, Pedro Barusco, as obras consumiram US$ 1,1 bilhão, contra os US$ 906 milhões constantes do contrato assinado em dezembro de 2003. Em entrevista antes da cerimônia de batismo da plataforma, a direção da companhia negou, porém, que a decisão de construir a unidade no País tenha causado a alta de custos. "Foram três fatores: pequenos ajustes no projeto, variações cambiais e a alta nos preços do aço", afirmou o executivo, para quem a indústria naval brasileira já tem condições de competir com estaleiros internacionais. "Não é verdade que seja mais caro no Brasil. Na verdade, é mais barato", disse. "É muito melhor estarmos aqui discutindo em português. Antes, tínhamos questões na corte de Londres, gastávamos fortunas com advogados para discutir detalhes como termos em inglês nos contratos", acrescentou o diretor de exploração e produção da Petrobras, Guilherme Estrella. Construída pelo estaleiro Brasfels, em Angra, a P-52 ficou com um índice de nacionalização de 76% e a empresa espera ampliar esse padrão nas próximas embarcações. Para o presidente do estaleiro Keppel Fels, de Cingapura, que controla o Brasfels, Choo Chiao Beng, a principal diferença entre a indústria naval brasileira e a de seu país está no grau de abertura da economia nacional. "Em Cingapura podemos importar qualquer equipamento de qualquer parte do mundo sem taxas e isso nos garante preços mais competitivos", explicou, citando também a facilidade para que técnicos estrangeiros trabalhem no país asiático. O Brasfels está construindo ainda a P-51, primeira plataforma do tipo semi-submersível cujo casco será construído no Brasil, em uma parceria com a Nuclep, empresa criada para as obras civis das usinas nucleares brasileiras e reativada justamente para essa obra. "A decisão de construir o máximo que pudermos no Brasil vem forçando grandes companhias mundiais a se instalarem no País", disse Estrella, citando ainda que 100 mil pessoas trabalham hoje em obras da Petrobras. OperaçõesCom capacidade para produzir 180 mil barris por dia, a plataforma P-52 será instalada no campo de Roncador na primeira quinzena de setembro, segundo o cronograma previsto pela Petrobras. A embarcação deixa o estaleiro Brasfels em Angra no final de julho para passar por testes de flutuação e, logo depois, segue para o campo, na Bacia de Campos.Além dela, a Petrobras pretende iniciar as operações de outras quatro plataformas de petróleo este ano: P-34, no campo de Jubarte; FPSO CIdade de Vitória, em Golfinho; Piranema e uma unidade de teste de produção de óleo extrapesado no campo de Siri, na Bacia de Campos. Mesmo assim, a empresa deve fechar o ano com um volume de produção abaixo da meta estipulada inicialmente, de 1,91 milhão de barris por dia.Segundo Estrella, a empresa deve atingir 1,88 milhão de barris por dia, devido a atrasos na entrada de algumas unidades e problemas com a extração de óleo em Golfinho - que ainda não atingiu os 90 mil barris por dia esperados, porque o reservatório tem menos energia do que a empresa previa. O projeto de óleo extrapesado em Siri vem sendo tocado com grande expectativa pela companhia, devido à grande quantidade de reservas desse tipo existentes no Brasil. A idéia é testar tecnologias capazes de recuperar essas reservas a custos competitivos. (Agência Estado)

Gás do Campo de Mexilhão entra em produção em 2009

O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrela, disse hoje que o Campo de Mexilhão, localizado na Bacia de Santos (SP), deve entrar em operação dentro de dois anos. "A previsão é que no primeiro semestre de 2009 nós começamos a operar com bons resultados. Com sete poços produtores e uma vazão entre 10 e 12 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia já na primeira etapa".Descoberto em agosto de 2003, o campo tem reservas estimadas em 400 bilhões de metros cúbicos. E é o primeiro empreendimento de gás natural não-associado desenvolvido pela Petrobras.Por ser explorado e produzido no mesmo campo que o petróleo, o gás precisa passar por um processo de separação. Atualmente, 75% da produção nacional é de gás associado. A Petrobras espera ter 11 novos campos de gás não-associado em operação nos próximos anos.Para Estrela. apesar de o País não enfrentar uma crise em relação ao fornecimento de gás natural, a situação estará "bem mais confortável" a partir do final de 2008, com a efetivação dos projetos previstos no Plano de Antecipação da Produção de Gás (Plangás)."Não tem crise, não. Já estamos encontrando as soluções necessárias para atender ao crescimento do mercado. A escassez aparente terminará no final de 2008 com a efetivação do projeto que prevê a produção adicional de 40 milhões de metros cúbicos de gás natural para o Sul e Sudeste".O Plangás prevê investimentos de US$ 22, 1 bilhões na cadeia brasileira de gás natural entre 2007 e 2011. Os recursos destinados pela estatal somam US$ 17,6 bilhões, sendo US$ 11 bilhões para exploração e produção. O restante será para a ampliação da malha de gasodutos do País.Para aumentar a oferta de gás natural no Sudeste, o plano prevê ampliar a produção da região dos atuais 24,5 milhões de metros cúbicos por dia para 40 milhões diários nos próximos dois anos.Embora a produção de gás natural esteja em cerca de 44 milhões de metros cúbicos por dia, a Petrobras só disponibiliza para o mercado nacional cerca de 24 a 25 milhões. Outros 10 a 11 milhões são consumidos pela própria estatal, nas refinarias . Outro tanto, não especificado, é reinjetado nos próprios poços de petróleo para aumentar a produção.Há também casos como o da província petrolífera de Urucu, cujo gás, depois de separado o óleo, é reinjetado nos poços para produção futura por falta de infra-estrutura de transporte.As declarações do diretor da companhia foram dadas no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis, litoral Sul do Rio de Janeiro, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva batizou a Plataforma P-52. Participam da solenidade, a ministra chefe da casa Civil, Dilma Roussef, o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielle, e o governador Sérgio Cabaral Filho. (Invertia)

Angola terá cooperação em petróleo e gás com a Coréia do Sul

Angola terá cooperação com Coréia do Sul em petróleo e gás
O Conselho de Ministros angolano aprovou nesta quarta-feira um Memorando de Entendimento entre Angola e a Coréia do Sul que prevê a cooperação entre os dois governos no setor de petróleo e gás.De acordo com o comunicado final da sessão extraordinária desta quarta, o conselho presidido pelo Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, deu o seu aval ao Memorando assinado entre o Ministério dos Petróleos de Angola e o Ministério do Comércio, Indústria e Energia da República da Coréia.O documento prevê o desenvolvimento de parcerias entre empresas sul-coreanas e angolanas na área da exploração do petróleo e do gás natural.O Conselho de Ministros angolano também decidiu nesta quarta autorizar o Ministério das Finanças a emitir obrigações do tesouro em moeda estrangeira para financiar os projetos previstos no Programa Geral do Governo para 2007-2008.As instituições financeiras estabelecidas em Angola podem assim participar no processo de financiamento a longo prazo dos projetos de reconstrução nacional em andamento no país subscrevendo títulos do tesouro.Além destes dois assuntos, o conselho aprovou também o estatuto orgânico do Instituto Marítimo e Portuário de Luanda que irá coordenar, orientar e fiscalizar as atividades ligadas à marinha mercante e à atividade portuária. (Agências)

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Angola terá cooperação com Coréia do Sul em petróleo e gás
O Conselho de Ministros angolano aprovou nesta quarta-feira um Memorando de Entendimento entre Angola e a Coréia do Sul que prevê a cooperação entre os dois governos no setor de petróleo e gás.De acordo com o comunicado final da sessão extraordinária desta quarta, o conselho presidido pelo Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, deu o seu aval ao Memorando assinado entre o Ministério dos Petróleos de Angola e o Ministério do Comércio, Indústria e Energia da República da Coréia.O documento prevê o desenvolvimento de parcerias entre empresas sul-coreanas e angolanas na área da exploração do petróleo e do gás natural.O Conselho de Ministros angolano também decidiu nesta quarta autorizar o Ministério das Finanças a emitir obrigações do tesouro em moeda estrangeira para financiar os projetos previstos no Programa Geral do Governo para 2007-2008.As instituições financeiras estabelecidas em Angola podem assim participar no processo de financiamento a longo prazo dos projetos de reconstrução nacional em andamento no país subscrevendo títulos do tesouro.Além destes dois assuntos, o conselho aprovou também o estatuto orgânico do Instituto Marítimo e Portuário de Luanda que irá coordenar, orientar e fiscalizar as atividades ligadas à marinha mercante e à atividade portuária. (Agências)

Fundo americano de investimentos pressiona Petrobras

O Calstrs, terceiro maior fundo de pensão dos Estados Unidos, informou ontem que vai pedir a 13 empresas do setor de energia, entre as quais a Petrobras, que estão em seu portfólio de US$ 171 bilhões, para reconsiderarem os investimentos no Irã. O California State Teachers Retirement System, mais conhecido como Calstrs, disse em comunicado que seu conselho pediu aos funcionários do fundo que pressionem as empresas identificadas pelo American Israel Public Affairs Committee sobre negócios no Irã.O fundo de pensão calculou ter US$ 1,4 bilhão investidos nessas empresas.- O Calstrs nunca tolerou e nunca vai tolerar o apoio ao terrorismo - disse Dana Dillon, presidente do conselho do fundo. - Da forma mais enfática possível, apelamos a essas empresas que considerem o crescente risco de continuar com essas atividades atuais para o valor de seus investimentos.Além da Petrobras, as outras empresas são a italiana Eni, Gazprom, da Rússia, Indian Oil Corp, da Índia, INPEX Holdings, a espanhola Repsol, a anglo-holandesa Royal Dutch Shell e Statoil, da Noruega.O Calpers, California Public Employees Retirement System, rejeitou os pedidos para abandonar os investimentos em empresas estrangeiras que fazem negócios com o Irã. O Calpers, maior fundo de pensão americano, rejeita esse tipo de pedido historicamente.Os parlamentares da Califórnia estudam leis que obriguem os dois fundos de pensão a desistirem de seus investimentos em companhias que têm negócios no Irã.A Petrobras assinou um acordo em novembro do ano passado com a National Iranian Oil Corp. (Nioc), a petroleira estatal daquele país, para exploração em águas rasas no golfo Pérsico, no bloco de Tusan. A Petrobras, que já perfura o primeiro de dois poços na região, é a única empresa na operação. No início deste mês, o Ministério do Interior do Irã confirmou, também, que negocia com a estatal brasileira uma parceria com a mesma Nioc para exploração em águas profundas no Mar Cáspio. O governo iraniano informou que as negociações encontram-se em estágio avançado. (Jornal do Brasil)

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Bolívia pode pagar por refinarias da Petrobras

Bolívia paga primeira parcela por refinarias da Petrobras na 2ª. O governo da Bolívia realizará, na próxima segunda-feira, o primeiro pagamento pelas duas refinarias que recomprou da Petrobras, para tomar imediatamente o controle de ambas, confirmou hoje o vice-presidente do país, Álvaro García Linera. O compromisso equivalerá ao depósito de US$ 56 milhões, a metade do preço combinado entre a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) e a estatal brasileira no mês passado, pelas instalações localizadas nas cidades de Cochabamba e de Santa Cruz. García Linera disse que "é decisão do governo (boliviano) e da Petrobras concretizar a transferência das refinarias", em troca de US$ 112 milhões, no prazo estipulado entre ambos governos. Ele afirmou que o ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, e o presidente-executivo da YPFB, Guillermo Arequipa, estão em Santa Cruz trabalhando na etapa final de elaboração do contrato com a estatal brasileira. O jornal La Prensa diz hoje que a Petrobras já transferiu legalmente, na última semana, as ações das duas instalações, com as quais o governo criará a empresa YPFB Refinación, após quase oito anos de gestão privada. "Na próxima segunda será colocada a sigla brilhante e nova da YPFB e os bolivianos estão muito contentes por isto", declarou o vice-presidente boliviano. As usinas de refino foram compradas como parte do processo de nacionalização dos hidrocarbonetos, iniciado no dia 1º de maio de 2006, e que obrigou uma dúzia de companhias a renegociarem novos contratos de operações na Bolívia. (Invertia)

OPEP alimenta aumento do preço do petróleo

Preços de petróleo encerram em alta; Brent ultrapassa US$ 71. Os preços do petróleo subiram nesta quinta-feira, por preocupações com a oferta da commodity depois de comentários da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). O petróleo tipo Brent, atualmente visto como melhor indicador do mercado global, fechou a US$ 71,22 por barril, uma valorização de 0,20 dólar. Na Nymex, o barril da commodity avançou US$ 0,97, para US$ 66,93. O presidente da Opep, Mohammed bin Dhaen al-Hamli, disse que a oferta de petróleo é "atualmente suficiente" e que não vê necessidade de a entidade realizar encontro de emergência para conter os preços. A próxima reunião da Opep está marcada para setembro, em Viena. (Invertia)

RepsolYPF cria a Petrolífera Latino-Americana

A companhia petrolífera Repsol YPF transformará a filial argentina YPF em uma companhia com ativos em oito países latino-americanos, disseram fontes da empresa citadas na edição de hoje do jornal Clarín.A Yacimientos Petroliferos Fiscales (YPF) receberá todos os campos de petróleo e gás, refinarias e outros bens que a Repsol YPF tem em Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador e Venezuela.De acordo com as fontes, a companhia passará a ser uma petrolífera "latino-americana" assim que a Repsol YPF vender 25% do pacote acionário a um sócio local, passo que requer de "seis a sete semanas"."É uma operação pendente da aprovação do sócio local, primeiro, e que as autoridades e regulamentações de cada país permitam, em segundo lugar", especificaram as fontes."A idéia é montar uma empresa latino-americana líder em termos energéticos e que seja a referência da Repsol na região", acrescentaram.Isto significa que a YPF, privatizada na década de 90, reunirá "todos os ativos que permitam ter grandes possibilidades de crescimento, das estratégicas reservas de gás da Bolívia à potencialidade das áreas mar adentro do Brasil, passando pelos ricos campos da Venezuela"."Será uma companhia grande, com projeção", asseguraram as fontes.O Clarín publicou as declarações depois da reunião de diretores da Repsol YPF ocorrida na quarta-feira, em Buenos Aires, com a presença do presidente da companhia, Antonio Brufau.O jornal de maior tiragem da Argentina também citou declarações de Sonia Ruiz de Garibay, analista da empresa Caja Madrid Bolsa, para quem "tudo o que reduza o risco latino-americano é bom para a Repsol".A companhia petrolífera desmentiu, na quarta-feira, que espera obter entre US$ 10 bilhões e 12 bilhões pelos ativos da venda de 45% das ações da YPF, como tinha indicado o "número dois" da companhia, Miguel Martínez.Por meio de um comunicado, Martínez assegurou que tal avaliação "não corresponde às estimativas preliminares" para realizar a operação, que consiste em vender primeiro 25% da YPF para uma empresa argentina e depois colocar outros 20% das ações em oferta pública na Bolsa de Buenos Aires.O jornal de negócios "Ámbito Financiero" comentou hoje que o desmentido foi "insólito", em vista de que a avaliação em questão "foi exposta a vários banqueiros" na terça-feira, "depois de ser profundamente analisada durante vários meses".De acordo com o jornal, a Repsol YPF tem uma "acelerada intenção" de se desprender de ativos da filial argentina, "quase na mesma velocidade que a dos próprios interessados em comprar".Vários diários argentinos concordaram hoje que o principal candidato a comprar os 25% da YPF é o proprietário do Grupo Petersen, o banqueiro Enrique Ezquenazi, um dos empresários com bons vínculos com o presidente da Argentina, Néstor Kirchner. (Invertia)

Petrobras vai ampliar investimentos na Amazônia

Petrobras vai investir R$ 3 bilhões para ampliar atividade exploratória na região amazônica. A Petrobras vai investir cerca de R$ 3 bilhões até 2012 para ampliar as atividades de exploração e desenvolvimento da produção na Província Petrolífera de Urucu, na região amazônica. A informação é da gerente-executiva de Exploração e Produção da estatal para a região, Solange Guedes. “Para ampliar nossas atividades, estamos aguardando com interesse a próxima rodada de licitação a ser realizada pela Agência Nacional de Petróleo , Gás e Biocombustíveis [ANP]. Nós temos interesse na ampliação, principalmente nas bacias do Solimões e do Amazonas”, acrescentou. Guedes destacou, ainda, que a estatal já está pronta para produzir de 500 a 600 mil metros cúbicos de gás natural por dia no Campo Azul – o que marcaria a primeira produção de gás no Amazonas fora da Província de Urucu. "Toda a nossa produção estava concentrada em Urucu. Agora, esperamos fechar contrato com uma térmica que opera na área e gerar energia para pequenas comunidades e empresas situadas nas imediações", informou. A Província Petrolífera de Urucu, distante 650 quilômetros a sudoeste de Manaus, possui 60 poços que produzem em média 56,6 mil barris de petróleo e 9,7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Esse volume faz do Amazonas o segundo produtor terrestre de petróleo e o terceiro produtor nacional de gás natural. (Jornal do Comércio)

Equador quer US$ 1,2 bilhão para não explorar bloco

Com o apoio de ONGs ambientalistas, o governo do Equador iniciou ontem uma corrida contra o tempo para evitar a exploração de uma grande reserva de petróleo no Parque Nacional Yasuní, na Amazônia, considerado reserva da biosfera pela Unesco. A Petrobras tem interesse na área.A proposta é que, em um ano, seja arrecadado US$ 1,2 bilhão para a criação de um fundo que compensaria, a partir de 2013, o que não seria explorado no bloco ITT -a maior reserva de petróleo do país. Para não explorar o ITT, o governo equatoriano quer uma compensação anual de US$ 350 milhões, metade do que seria obtido com a exploração do campo."Nos primeiros 15 dias, vamos recolher assinaturas para fortalecer a proposta até que o Estado abra a conta para o pagamento para que o petróleo fique no subsolo", disse à Folha Esperanza Martínez, diretora da ONG Acción Ecológica, uma das envolvidas no projeto.Os detalhes do projeto seriam anunciados ontem à noite por Correa e serão disponibilizados no site www.amazonia porlavida.org. A proposta não altera a exploração do bloco 31, da Petrobras, também em Yasuní. O governo equatoriano já assegurou que a licença ambiental, suspensa em 2005, sai em breve. (Folha de São Paulo)